quarta-feira, 11 de junho de 2008

Hoje, amanha e depois


Sopro do vento em meu pescoço. Na mais suave carícia do pecado. Assopro sussurrando meu nome... Pecado tremendo que não some.
Finjo que estou adormecido...
Cansado, desgostoso e sofrido. Só para estar em ti aconchegado. Para ver bem quieto o sol nascer. Na luz mais pura do amanhecer.
Tentando esquecer sem querer...
Querendo escapar sem o poder, insinuação de um beijo que ama. Sensação da mais bela carícia...
Ah! Amada... tentação do pecado
És a um só tempo o meu templo. Alcova que respiro o ar sagrado. Do presente, futuro e do passado
Ah! esse veneno que contamina.
Meu sangue e minha alma eterna. Sem controle para os meus atos, Sem perceber que em ti me perdi.
Não se perdestes... ávida doçura!
Tão plenas és de ternuras. Não tenhas medo, nem segredo. Que estou e estarei ao teu lado.
Você é a minha prioridade!
Doce veneno, me atando ao teu ser. Leve e avassalador... me ancorando. No pleno extremo de qualquer limite.
Sem fronteiras... nem um só abrigo
Anseio ser feliz de verdade. Só luto e reluto a favor do amor. Me cura desta amargurante doença.
Com tua inebriante presença.
Que só você me preenche... És o melhor de todos os remédios. Me dê aquele antídoto para controlar.
Cada batida e pulsar do meu coração,
Cada pedaço da pele que estremece, sob o toque delinqüente de tua mão. Que sabe como ninguém doar emoção.
Que busco viver desde criança.
Fugindo... agarrado a esta esperança. Onde me perco e me encontro. Reviro o avesso dos desencontros.
Levanto e estou pronto ao combate...
À procura do teu sublime contato. Da sintonia...empatia...do afeto. Por onde me vejo em acalantos.
Sem lágrimas e sem prantos.
Ah! amor, me dê o teu eterno veneno, Me faça tua, simplesmente e somente tua. Hoje, amanhã e para sempre...
Sabe que sou todo teu!
Estarei em ti no simples e no complexo. No beijo e no abraço, em todos espaços. É este o meu ...o teu...o nosso traço.
Queres trilhar, trançar... traçar comigo?!
Hoje, amanha e depois...e depois...?!
Autor desconhecido

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